03/02/2020
O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Avaré e Região, Leonardo do Espírito Santo, utilizou a Tribuna Livre da primeira sessão ordinária da Câmara deste ano, realizada na segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Ele cobrou a Prefeitura e pediu respeito aos servidores e revelou que a perda salarial dos servidores, entre 2017 e 2018, foi de 12,63%.
Leonardo falou sobre a falta da reposição salarial aos servidores municipais. “Nenhum servidor quer aumento real. Sabemos da dificuldade da Prefeitura, mas queremos que, pelo menos, sejam repassados a reposição da inflação”.
Segundo o sindicalista, o prefeito Jô Silvestre estaria desrespeitando leis. “A atual administração está descumprindo a lei. O artigo 37 tem que ser respeitado para que tenhamos a reposição inflacionária. Ninguém quer nada absurdo. Somente queremos que a lei seja respeitada”.
Leonardo “cutucou” alguns vereadores da base de Jô Silvestre. Ele destacou que durante a gestão de Poio Novaes, os parlamentares, teriam criticado o ex-prefeito Poio Novaes, que concedia a correção inflacionária de forma parcelada. “Na gestão passada, tinha vereadores que criticavam quando o prefeito parcelava a reposição e neste ano, esses mesmos vereadores não falam nada com relação ao nossos direitos”.
DENÚNCIA – Em relação aos professores, Leonardo revelou que o Sindicato vai encaminhar uma denúncia ao Ministério da Educação, sobre o fato da Prefeitura não estar cumprindo a Lei de Cargos e Carreira e de Magistério. “O Fundeb cobrou que houvesse essa lei e acabou sendo criada e aprovada. A lei existe, mas a Prefeitura não está cumprindo”.
Leonardo falou sobre as “desculpas” do prefeito Jô Silvestre para não conceder as correções ao funcionalismo e para o cumprimento das leis que favorecem os professores. “Em 2017 ele falava que não havia dinheiro, pois tinha que assumir o 13º salário que não havia sido pago pelo Poio. Já em 2018 disse que não podia conceder o benefício devido ao limite prudencial e em 2019 não tinha dinheiro. Ocorre que no ano passado não houve diminuição de horas extras aos apadrinhados. É falta planejamento. Essa administração não sabe administrar”.
Ele revelou que servidores estariam sendo perseguidos pela atual administração. “Estou pedindo aos vereadores que nos ajudem. Do jeito que está não pode ficar. Tem que tem que tirar dinheiro do bolso para comprar uma caneta. Essa é nossa situação”.