As ações foram cogitadas devido aos departamentos da Municipalidade não terem entregados os documentos solicitados nas últimas semanas
Nesta semana, os vereadores da CPI da Dívida Ativa anunciaram os novos passos da investigação, que rastreia prescrições de dívidas de empresas nos últimos anos. Segundo os responsáveis, devido à falta de entendimento entre a Câmara e os setores envolvidos da Prefeitura de Avaré, será necessário realizar, nos próximos períodos, diligências diretamente nas repartições públicas. O anúncio foi feito pelo vereador Flávio Eduardo Zandoná (PSC) na noite da última segunda-feira, 02.
Conforme afirmou o presidente do grupo, eles receberam resposta da Procuradoria do Município há alguns dias, mas as mesmas não se mostraram satisfatórias. “Não sei se eles não estão entendendo nossos pedidos. Penso que nós, da comissão, teremos que fazer uma diligência e ir pessoalmente mostrar as necessidades referentes à CPI”, destacou ele.
“Não estamos contra ninguém, não há culpados nessa história, mas também sabemos que existem coisas erradas. Já foram apontados valores absurdos com os quais poderiam ser construídas creches, escolas, postos de saúde e tantas outras coisas para a população”, disse o vereador ao afirmar que as ações, mesmo entrando o recesso parlamentar, continuarão.
“Provavelmente, teremos que fazer uma diligência até a Prefeitura, até a Procuradoria para poder deixar claro o tipo de documentos os quais precisamos para continuarmos a investigação”, afirmou, ao final de seu pronunciamento. Ainda na noite, foi aprovada resolução em que, após os 90 dias iniciais, novos 45 dias sejam dados para continuidade das análises de documentos. O grupo se reunirá ainda na quarta-feira, 04, para decidir os próximos passos
No total, já foram ouvidas oito pessoas desde o início das investigações, que pretendem elucidar possíveis irregularidades na tributação municipal, que poderiam ter gerado um prejuízo de aproximadamente R$ 2.000.000,00 aos cofres públicos.