A Prefeitura de Avaré estará promovendo, no dia 9 de dezembro, uma licitação para a contratação de uma nova empresa que será responsável pela gestão médica do Pronto Socorro Municipal.
O custo estimado do contrato é de quase R$ 6,5 milhões. O que chama a atenção é que a dotação para o restante do contrato, ou seja, para o mês de dezembro, é de pouco mais de R$ 1 milhão. Já para 2022, o custo estimado é de R$ 5,4 milhões.
A empresa ficará responsável a fornecer 6 médicos, sendo 4 clínicos e 2 pediatras, das 7h às 19h. Já entre as 19h e às 7h, serão 3 médicos, sendo 2 clínicos e 1 pediatra. A empresa vencedora terá ainda que fornecer médicos para as transferências de pacientes para outros municípios. O prazo do contrato é de 12 meses.
Na justificativa, a Prefeitura destaca que a contratação se faz necessária considerando que o Pronto Socorro Municipal é referência regional para o Vale do Jurumirim e atende as demandas provenientes via CROSS, além de ter convênio vigente com os municípios de Águas de Santa Barbara, Iaras e Manduri para atendimento de urgência e emergência.
Ainda segundo a Prefeitura, a contratação se fez necessária pois o município não apresenta índice na folha de pagamento para contratação “desses profissionais e o serviço não pode ficar desassistido de profissionais médicos, justifico a contratação de uma empresa especializada no serviço de plantões médicos a fim de suprir a demanda da população no serviço de Urgência e Emergência garantindo a regionalização e hierarquização dos serviços do SUS, conforme Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990”.
Em junho, a Prefeitura rescindiu o contrato com a Infomed Gestão de Saúde e Serviços Médicos, alegando descumprimento do contrato. Por outro lado, a empresa acusou a Prefeitura de constantes atrasos nos pagamentos.
Durante a audiência pública da saúde, realizada em maio, foi revelado que o Pronto Socorro Municipal ficou sem médicos para atender a população, depois que alguns profissionais teriam se negado a voltar a trabalhar na unidade.
Segundo informações reveladas durante a audiência pública por uma servidora da saúde, os médicos da empresa Infomed Gestão de Saúde e Serviços Médicos, teriam se negado em trabalhar.
A Prefeitura acabou firmando um novo contrato de emergência com uma empresa de Sorocaba, até que uma licitação fosse realizada, o que deverá ocorrer ainda este ano.