21/01/2020
Com expectativa de iniciar as atividades em Avaré até março deste ano, a empresa Ki-Kakau Chocolates poderá atrasar a abertura da fábrica para o meio do ano. Tudo porque o local cedido pela Prefeitura de Avaré estaria com diversos problemas, inclusive com a falta do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
Segundo informações exclusivas obtidas pelo A Voz do Vale, o galpão cedido pela administração de Jô Silvestre, estaria com a água e a energia cortadas e que o prédio estaria “impraticável”.
“Estamos em um processo de licitação para iniciar as reformas necessárias do galpão, que está impraticável. Falta água, falta energia, não tem o Corpo de Bombeiros (AVCB), então tudo tem que estar atualizado para a gente pensar cem montar o Centro de Distribuição que será lá”, destaca um representante da empresa em um áudio que foi obtido pelo A Voz do Vale.
Devido a isso, o prazo estabelecido para que a empresa iniciasse as atividades em Avaré, que seria março, deverá ser adiado para o meio do ano. “Nós não sabemos ao certo se vamos conseguir inaugurar ainda em março, como citado, mas temos até o meio do ano para poder estar começando a utilizar lá para começar dar os empregos”.
CURRÍCULOS – Ainda segundo o representante da empresa, devido à grande procura de empregos e de pessoas que desejam entregar os currículos, a Ki-Kakau teria disponibilizado que os interessados procurem o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Avaré.
“A partir de fevereiro já começam as obras. Como a demanda está muito grande de pessoas que querem deixar currículos, a gente achou melhor, como não temos um departamento de RH ainda em Avaré…. e como essa demanda está muito grande, então a gente deixou para o PAT que fica na Casa do Cidadão, sendo que o próprio PAT vai encaminhar para a gente para quando fizermos as contratações”.
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – Como confirmado pelo representante da empresa, em Avaré será instalado um Centro de Distribuição e não uma fábrica, o que deverá gerar menos empregos, abaixo da expectativa da população e ao contrário do divulgado pela Prefeitura em dezembro de 2019, que afirmou que seriam gerados “centenas de empregos diretos e indiretos”.
O espaço cedido pela Prefeitura tem 15 mil metros quadrados. Com fábricas em Taquarituba e Barra Bonita, a Ki-Kakau está a 29 anos no mercado alimentício e já exporta produtos para a América do Sul e Ásia.