Ao contrário do que determinado em decreto do prefeito de Avaré, Jô Silvestre, que previa a intensificação nas fiscalizações, o que não vem sendo notado na cidade, em Botucatu o combate a festas irregulares e clandestinas durante a pandemia seguiu durante o ultimo final de semana.
Foram 480 ações da Guarda Civil Municipal (GCM) de Botucatu, sendo que 197 visitas ocorreram por meio do Projeto Sentinela, 47 casos de perturbação do sossego, 7 atendimentos de desordem e aglomeração e outros atendimentos diversos para manutenção da ordem.
Além disso, com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil foram encerradas 6 festas consideradas irregulares, sendo três na região conhecida como Pontal da Serra, uma no bairro Califórnia 1, uma em área rural nas proximidades da CESP e também uma em estabelecimento comercial na área central do município.
Uma das festas havia mais de 400 pessoas, sendo realizada a dispersão com o registro de boletins de ocorrência de todos os eventos irregulares, os quais foram encaminhadas à Fiscalização, Vigilância Sanitária e também à Polícia Civil para apuração dos crimes previstos nos artigos 268 e 330 do Código Penal.
A GCM destaca que com apoio das forças policiais segue no combate as festas clandestinas e realizadas sem autorização, consideradas grandes disseminadoras do vírus da Covid 19.
Em Avaré diversas festas vem sendo realizadas, sendo que várias aglomerações são registradas aos finais de semana, sendo que nenhuma atuação do setor de fiscalização da Prefeitura foi notada pela população.
Aliás, o Semanário Oficial do Município do sábado, dia 29 de novembro, traz somente informações e multas que foram aplicadas por som alto ou falta de limpeza em terrenos.
Cinco dias após ser reeleito, o prefeito de Avaré, Jô Silvestre, determinou, em decreto assinado e publicado no dia 20 de novembro, que fosse intensificada a fiscalização quanto ao uso de máscaras e o cumprimento ao horário limite para fechamento dos estabelecimentos comerciais na cidade.
No decreto, Silvestre destacava que o secretário de Saúde do Estado de São Paulo teria solicitado que, a partir desse final de semana, haja uma intensificação das inspeções e fiscalização quanto ao uso de máscaras, “com enfoque ao horário limite para fechamento dos estabelecimentos, cumprimento do distanciamento social em locais que permitam aglomerações, motivo de recrudescimento da Pandemia no Estado de São Paulo”.
O prefeito acabou alterando o decreto de 10 de outubro e determinou o auxilio da Polícia Militar para a dispersão de aglomerações, bem como a punição a quem não cumprir as regras da quarentena.
Munícipes ouvidos pela reportagem destacam que a determinação do chefe do executivo teria ficado apenas no papel.
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