A reabertura do comércio de Avaré em horário reduzido, que ocorreu no dia 1º de junho, vem concentrando os atendimentos e estimulando a aglomeração.
Na primeira semana de retomada das atividades, o comércio central registrou filas na porta de lojas. Antes da abertura, por volta das 7h, clientes já aguardavam na porta de alguns estabelecimentos. A preocupação dos clientes era de pagar parcelas de compras que ficaram atrasadas devido a quarentena.
Vários vereadores comentaram, durante a volta das sessões ordinárias na Câmara de Avaré, que ocorreu nesta segunda-feira, o decreto do prefeito Jô Silvestre sobre as normas de flexibilização em Avaré.
A maioria criticou o fato do prefeito ter liberado o comércio para funcionar em horário reduzido, o que estaria gerando grandes filas nas portas das lojas e, consequentemente, aglomerações.
Segundo o vereador Ernesto Albuquerque, o avanço dos casos confirmados e de mortes pelo coronavírus pode fazer com que o governo paulista volte a fechar os estabelecimentos.
Alguns parlamentares apresentaram requerimentos solicitando esclarecimentos do decreto de Jô Silvestre. A obrigatoriedade que os comerciantes tenham aparelho para aferição de temperatura também foi questionada, já que muitos já tem condições e treinamentos para realizar a aferir a temperatura.
Na quinta-feira, dia 4 de junho, o prefeito Jô Silvestre, afirmou que vem seguindo as orientações da fase laranja, sendo que Avaré está em uma região onde a fase é a amarela.
“O nosso decreto municipal, fizemos em cima da faze laranja do Estado. Então, nós não estamos na fase amarela aqui no município. Nós estamos seguindo o decreto na fase laranja. Estamos restringindo a abertura de bares, restaurantes, academias, igrejas, porque nós sabemos que os casos estão aumentando na cidade e é a nossa preocupação”.