O presidente do Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Avaré e Região, Leonardo do Espírito Santo, se manifestou sobre as críticas proferidas na segunda-feira, dia 14 de fevereiro, pelo vereador Magno Greguer.
Leonardo reafirmou, durante o programa A Voz do Povo (Rádio Cidadania FM) de quinta-feira, dia 17 de fevereiro, que não recebeu convite oficial para participar de uma audiência pública para discutir mudanças no regimento de previdência do funcionalismo público municipal.
“O tramite é protocolar um convite, seja na entidade de classe, na associação, na Avareprev e não mandar nas redes sociais. Eu não recebi, em momento algum, uma mensagem do vereador Magno Greguer e por isso saiu na rede social que o Sindicato nunca foi convidado para audiência pública. Informalmente quem me convidou foi um servidor que recebeu essa mensagem encaminhada e me enviou me questionando se o Sindicato iria participar”.
O presidente do Sindicato afirmou que a mágoa do vereador Magno Greguer é devido ele ter sido derrotado na eleição do órgão sindical. “Existe o perdedor e o cara que sabe perder e o perdedor sempre já tentar achar brechas para te atingir e o Magno Greguer quando saiu candidato a presidente do Sindicato, ele levou uma lavada, onde nossa chapa teve 440 votos e ele teve 86 votos. Então a raiva dele é sobre isso”.
Leonardo disse ainda que Magno estaria se denominando defensor dos servidores da Prefeitura, mas que já teria votado em projetos que prejudicaram os funcionários. “Ele se denomina defensor do servidor, mas votou em alguns projetos que prejudicaram os servidores”.
Ainda para o presidente do Sindicato, não havia necessidade do projeto ter sido votado em uma sessão extraordinária e que o prefeito Jô Silvestre quis jogar a população contra os servidores da Prefeitura. “O projeto foi encaminhado e votado em uma sessão extraordinária e não havia essa necessidade, mas fizeram isso porque a Prefeitura depende do CRP e o prefeito jogou a história para a população de que se o projeto não fosse aprovado não chegaria melhorias nos bairros, jogando a população contra os servidores”.
Para ele, no atual momento, o melhor regime de previdência para o funcionalismo público do município seria do INSS. Leonardo também falou das perdas salariais durante a gestão da família Silvestre que, segundo ele, chega a próximo de 100%.
“Seria ótimo se fossemos para o INSS, porque lá está melhor do que aqui… Ficamos mais 4 anos se aumento e estamos em uma perda de poder aquisitivo de 31,92% e agora com mais 3%, foi para 34,92 de perdas”. “No pai 55% de perda salarial. Daí você põe mais 34% na gestão do filho e são quase 100% de perdas”, completou.
Leonardo revelou que, devido as perdas salariais, funcionários estariam passando por sérias necessidades. “Tem servidor passando fome. Tem servidor que o Sindicato precisa fazer uma vaquinha pra comprar uma cesta básica, um remédio. Tem servidor fazendo empréstimo para pagar empréstimo porque não tem o que comer”
O presidente revelou que o prefeito Jô Silvestre editou um decreto que deverá gerar mais perdas ao funcionalismo. “Ai ele (Jô Silvestre) faz um decreto criando uma complementação, gerando transtornos aos servidores públicos, pois os servidores terão os salários equiparados ao salário mínimo, mas as vantagens do quinquênio, horas-extras e outras coisas, não será calculado nessa complementação e será feito pelo salário base do servidor”.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: