A Polícia Civil prendeu pelo menos quatro pessoas em flagrante na região, na quarta-feira, dia 25 de novembro, durante uma operação contra o tráfico e a exploração sexual infantil. As prisões ocorreram em Itapeva, Piraju e Sorocaba.
Segundo a polícia, a ação, denominada “Black Dolphin”, cumpriu 220 mandados em 85 cidades de quatro estados: MG, RJ, RS e SP. A operação começou em 2018, quando os policiais descobriram um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia.
Entre os quatro presos, dois foram detidos em flagrante na cidade de Sorocaba. Em ambos os casos foi arbitrada fiança e um dos presos já pagou, enquanto o outro permanece à disposição da Justiça.
De acordo com a polícia, foram cumpridos 10 mandados na região, sendo cinco no município. Com exceção dos dois detidos, não foi encontrado nada de suspeito nos endereços. Mesmo assim, o material foi apreendido e será periciado.
Em São José do Rio Preto, no noroeste paulista, a Polícia Civil cumpriu um dos mandados de prisão e deteve o suspeito de chefiar o esquema de divulgação de conteúdo sexual com crianças pela deep web.
Na região de Bauru, a Polícia Civil informou que o alvo na cidade de Jaú era um adolescente e que não foi encontrada nenhuma imagem armazenada nos equipamentos, mas eles serão periciados. Também são cumpridos mandados de busca e apreensão em Marília.
REDE DE EXPLORAÇÃO – A rede de exploração sexual foi descoberta a partir da identificação de um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia.
De acordo com as investigações, o plano dele era levar a criança para a Disney da Europa e entregá-la aos criminosos, alegando que ela teria desaparecido no parque.
A partir desse suspeito, os policiais começaram a monitorar a deep web e descobriram uma rede de predadores sexuais, principalmente infanto-juvenis, que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade sexual.