Durante a sessão da Câmara, realizada na segunda-feira, dia 31 de maio, o vereador Hidalgo Freitas (PSD) apresentou alguns registros policiais na qual a coordenadora do Pronto Socorro, Lucimara Trevizan, revelou que desde dezembro de 2020, a empresa Infomed não estaria cumprindo o contrato firmado com a Prefeitura para o fornecimento de médicos.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no dia 27 de maio, a coordenadora destaca que a Informed, vencedora da licitação, firmou contrato com a Prefeitura no dia 9 de dezembro de 2020 para disponibilizar 11 médicos durante o plantão de 24 horas no Pronto Socorro Municipal.
Porém, segundo a funcionária, desde o início do contrato, a empresa “vem falhando em disponibilizar todos os profissionais que, contratualmente, estaria obrigada para os plantões médicos do Pronto Socorro Municipal”.
Ainda segundo o registro policial, a coordenadora revela que na quarta-feira, dia 26 de maio, “não havia absolutamente médico algum para assumir o Pronto Socorro” e que uma médica que estava prestando serviços na Santa Casa para não faltar profissionais no PS.
A coordenadora do Pronto Socorro revelou ainda que, questionada, a Infomed somente estaria se justificando informando que a falta de médicos estaria ocorrendo devido a pandemia do novo coronavírus.
Lucimara revelou ainda que existe uma movimentação na Secretaria de Saúde para revisar o contrato firmado com a Infomed diante do risco da falta de médicos. Ela salientou que a falta de profissionais poderia colocar em risco o atendimento prestado no município”.
O CASO – Durante a audiência pública da saúde, realizada na sexta-feira, dia 28 de maio, foi revelado que o Pronto Socorro Municipal ficou sem médicos para atender a população, depois que alguns profissionais teriam se negado a voltar a trabalhar na unidade.
Segundo informações reveladas durante a audiência pública por uma servidora da saúde, os médicos da empresa Infomed Gestão de Saúde e Serviços Médicos, teriam se negado em trabalhar.
“A Lucimara Trevisan não veio a audiência porque está fazendo um boletim de ocorrência. Devido a tudo que aconteceu no Pronto Socorro, os médicos não querem trabalhar e eles disseram que em Avaré eles não vão ficar, não vão trabalhar”.
Até o momento a Prefeitura e a Secretaria de Saúde não se manifestaram sobre a falta de médicos no Pronto Socorro de Avaré.