Para o secretário da Administração, Ronaldo Guardiano, a votação do parecer que rejeitou as contas do prefeito Jô Silvestre, teria sido marcada por um circo armado pelos vereadores que fazem oposição à atual administração.
“Infelizmente, nós vimos aqui nessa Câmara um circo que foi armado pela oposição. O julgamento aqui foi político, não foi um julgamento técnico”, disse o secretário em entrevista a Do Vale TV.
Ainda para Ronaldo Guardiano, a rejeição das contas teria ocorrido devido ao “ódio” de oposicionistas ao atual governo. “Nós vimos aqui que foi um ato político, uma votação de ódio contra a administração, mas o prefeito tem outras instancias para recorrer. Infelizmente vimos um circo armado pela oposição”.
VOTAÇÃO – O decreto da Mesa Diretora que pedia a aprovação das contas não atingiu os votos necessários para derrubar o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP). Eram necessários 9 votos, porém somente os vereadores da bancada do prefeito acabaram votando a favor do decreto.
A declaração de voto foi nominal. Foram contra o decreto os vereadores: Adalgisa Ward, Bel Dadário, Marcelo Ortega, Hidalgo Freitas, Luiz Cláudio e Tenente Carlos Wagner. Foram favoráveis: Flávio Zandoná, Carla Flores, Ana Paula, Jairinho do Paineiras, Roberto Araújo, Magno Greguer e Leonardo Ripoli, ficando o placar em 7 a 6.
Com isso, as contas de Jô Silvestre referente ao exercício de 2017 acabaram sendo reprovadas, tanto pelo TCE quanto pelo legislativo avareense.