Em entrevista exclusiva concedida a Do Vale TV, o secretário de Saúde de Avaré, Roslindo Wilson machado, voltou a responsabilizar a população sobre a não colaboração para o controle da pandemia do novo coronavírus na cidade.
Roslindo afirmou que a população não estaria ouvindo as solicitações da pasta da saúde. “Eu avalio 1 ano de pandemia com piora e não é porque o prefeito não está fazendo nada, o secretário da Saúde não está fazendo nada. Nós estamos fazendo sim, nós estamos pedindo, quando que implorando. Eu não sei o que a população quer mais que a gente faça. A população não nos ouve”.
Ele criticou as pessoas que praticam atividades em academias. “Você sai na rua e vê as pessoas fazendo caminhada. Tem os que gostam de academia, são jovens e jovens morrem também. Não usam máscaras. Você vai chamar a atenção, (eles) se ofendem, querem partir para a agressão, mas estão todos lá sem máscara”.
O secretário faliu ainda sobre as festas que são realizadas, mas não abordou sobre a falta de fiscalização da Prefeitura para inibir as aglomerações na cidade. “A população tem que entender que precisa nos ajudar e não está ajudando. As festas continuam acontecendo, a noite e, principalmente, nos finais de semana. Daí na segunda-feira fica todo mundo desesperado, saem correndo para o ambulatório de síndrome respiratória e ai nunca tá bom, porquê tem fila. Eu não posso fazer nada. E lá é para consultar quem realmente precisa, porque leva criança, e vai lá para aglomerar e fazer fila”.
Em diversos momentos, o secretário faz críticas à população. “O povo não é fácil de mexer. Tem gente que vai lá e fica deitado no chão. O que faz com uma pessoa dessa? E não é porque está passando mal, é porque está cansada e porque quer e são essas respostas que nós ouvimos”.
Ele revelou que teve que abrir o Ambulatório de Síndrome Respiratória, na Brabância, às pressas e que está encontrando dificuldades em adquirir respiradores e contratar mais médicos.
Nós tivemos que abrir o ambulatório na Brabância, meio que as pressas e isso, é logico, que iria gerar certos atropelos, mas nós já corrigimos 80% (dos problemas). Não estamos conseguindo comprar respiradores. Já fizemos pedidos para o ministro da saúde para que nos envie, e eu sei que é difícil. Nós precisamos de respiradores, de médicos e não tem, nós não encontramos”.
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