O prefeito Jô Silvestre publicou um novo decreto na tarde desta sexta-feira, dia 22 de janeiro, que autoriza o funcionamento dos serviços essenciais em Avaré e nos horários atuais, ou seja, no caso de supermercados, até as 22 horas. Farmácias poderão ficar abertas 24 horas por dia.
Os estabelecimentos considerados essenciais são:
– Postos de combustíveis, exceto lojas de conveniência em anexo;
– Supermercados, mercados, mercearias e similares;
– Padarias;
– Casas lotéricas;
– Oficinas mecânicas e autopeças;
– Açougues;
– Farmácias;
– Hospitais, assistência à saúde incluindo serviços médicos e hospitalares;
– Clínicas médicas, odontológicas e veterinárias, lojas de produtos, medicamentos e alimentação para animais;
– Serviços públicos;
– Telecomunicações;
– Internet;
– Atividades religiosas;
– Óticas;
– Estabelecimentos de materiais de construção e;
– Lojas de conserto de aparelhos eletrônicos.
Os demais estabelecimentos não essenciais poderão ficar abertos por 8 horárias diárias, porém que não ultrapasse às 20 horas. Aos sábados, domingos e feriados, somente as atividades essenciais podem funcionar, tanto durante o dia como à noite. O restante do comércio deve permanecer fechados.
Supermercados, mercados, mercearias e similares, ficam proibidos a venda de bebidas alcoólicas após as 20 horas. Os estabelecimentos considerados como atividades essenciais deverão limitar o ingresso de pessoas dentro do estabelecimento em 40% da capacidade a fim de evitar aglomeração em seu interior, aferição de temperatura, uso de máscaras e álcool gel, cabendo também a obrigação de evitar aglomeração na parte externa do empreendimento, sendo responsável pelo controle de filas, demarcação no solo com espaçamento de 1,5 metro entre as pessoas e adotando os protocolos sanitários setoriais.
FASE VERMELHA – O governo de São Paulo decidiu endurecer a quarentena devido ao agravamento da pandemia da Covid-19 no estado. Nenhuma cidade está mais na fase amarela, que compreendia a maior parte do estado no começo deste mês.
A fase vermelha valerá para todas as cidades paulistas a partir de segunda-feira, dia 25 de janeiro, todos os dias da semana das 22 horas às 6 da manhã. Nos fins de semana e feriados, a medida valerá durante o dia e à noite.
Com isso, serviço presencial em bares e restaurantes, comércio não essencial como shopping centers e serviços como salões de beleza estão proibidos de funcionar até às 6 da manhã seguinte.
A medida mais se deve à piora substancial do quadro de infecções e mortes pelo novo coronavírus no estado mais populoso da Federação.
Só nos 21 primeiros dias deste ano, o aumento de casos foi de 42% ante o mesmo período de dezembro passado. Morreram 39% mais pessoas de Covid-19 também neste intervalo.
Foram 62 mil novos diagnósticos e 1.100 óbitos. Ao todo, São Paulo registrou desde o começo da pandemia no estado, em fevereiro de 2020, 1,66 milhão de casos e 50,6 mil mortes.
O diagnóstico do Centro de Contingência do Coronavírus, painel de 20 especialistas e autoridades de saúde que lida com decisões práticas acerca da pandemia no estado, é de que é preciso coibir principalmente as aglomerações proporcionadas por bares e restaurantes.
Eventos também ficam proibidos enquanto a medida estiver valendo. “Essas são as medidas necessárias para reforçar o sistema de saúde e garantir o atendimento a todos”, afirmou o governador João Doria (PSDB).
O governo recomenda que os hospitais cancelem cirurgias eletivas, promete abrir mais de 750 novos leitos para vítimas da Covid-19 até o dia 25 de fevereiro e diz que vai reativar o Hospital de Campanha de Heliópolis, na capital.
VOLTA ÁS AULAS PRESENCIAIS ADIADA – O governo também adiou a volta às aulas presenciais no estado, prevista para 1º de fevereiro. “Vamos adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial na rede pública de ensino”, disse. Ainda não há previsão de nova data.
Apesar do adiamento, as escolas estarão abertas a partir de 1º de fevereiro, de acordo com o governo do estado, para receber os alunos mais vulneráveis. Além disso, a primeira semana de fevereiro será dedicada para reforçar a formação dos professores e a comunicação com as famílias sobre os protocolos de retorno.