Duas horas. Esse foi o tempo utilizado pelos vereadores para votarem o projeto que estabelece os “salários” do prefeito, vice-prefeito, vereadores, secretários municipais e chefe de gabinete dos agentes políticos a partir de janeiro de 2021. A sessão ocorreu na segunda-feira, dia 28 de setembro na Câmara de Avaré.
Antes de votar o projeto na sua integram, foram analisadas duas emendas, uma apresentada pela vereadora Adalgisa Ward e outra por Toninho da Lorsa. A vereadora Adalgisa pedia que os “salários” dos vereadores passassem a ser na legislatura (2021/2024) de R$ 1,5 mil e R$ 3 mil para o presidente da Câmara.
Após vários posicionamentos, uns contrários e outros favoráveis, a emenda acabou sendo rejeitada por 9 votos a 3. Somente a autoria do projeto e os vereadores Alessandro Rios e Ivan da Comitiva foram favoráveis.
Já a segunda emenda votada foi de autoria do vereador Toninho da Lorsa. Ele propôs que os “salários” dos vereadores fosse de R$ 3,8 mil e de R$ 5,8 mil para o presidente da Câmara. Por 7 votos a 5, já que o presidente da Casa não votou, pois não houve empate, a emenda foi rejeitada.
Foram favoráveis a emenda somente os vereadores: Adalgisa Ward, Toninho da Lorsa, Marialva Biazon, Ivan da Comitiva e Alessandro Rios.
O “salário” do prefeito para a próxima gestão será de cerca de R$ 18 mil, sendo que os secretários municipais vão receber R$ 7,2 mil cada. O chefe de gabinete teve o valor de R$ 5 mil estabelecido a partir do ano que vem.
VICE-PREFEITO – Outra emenda que gerou grande polemica no legislativo foi da redução do “salário” do vice-prefeito de R$ 7,2 mil atuais, para R$ 3,8 mil a partir de janeiro.
Após vários discursos acirrados, a emenda acabou sendo aprovada por 7 a 6, ou seja, com voto de minerva do presidente da Casa, vereador Barreto do Mercado. Votaram a favor da diminuição do “salário” os vereadores: Marialva Biazon, Adalgisa Ward, Alessandro Rios, Ivan da Comitiva, Toninho da Lorsa, Ernesto Albuquerque.