Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, dia 5 de outubro, o presidente da Câmara de Avaré, vereador Barreto do Mercado se defendeu das denúncias da diretora da Casa de Leis, Ádria Ribeiro de Paula, que constam em um boletim de ocorrência.
Para Barreto, a atitude da servidora seria de prejudica-lo politicamente. “Não tenho dúvida de que este fato tem cunho político visando me prejudicar politicamente tão próximo das eleições”, destaca o vereador.
Ele destaca que uma licitação narrada na denúncia seria de 2019 e que não foram constatadas falhas. “O processo licitatório narrado no Boletim de Ocorrência é de 2019 e já foi, inclusive, auditado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o que narra que: não constatamos falhas de instrução envolvendo os procedimentos licitatórios, as dispensas de licitação, os contratos e as execuções contratuais”.
Barreto revelou ainda que todos as licitações são realizadas por uma comissão. “Ademais, os processos licitatórios não são executados por mime sim por uma comissão composta por servidores de carreira, com conduta ilibada e vasta experiência em licitação, bem como analisado pela Divisão Jurídica, não tendo com que me preocupar”.
FATO POLÍTICO – Para o presidente do legislativo, a intenção da denúncia seria de criar um fato político e que não procede a denúncia de falsidade ideológica. “Não existe falsidade ideológica e muito menos fraude. Existe sim a criação de um fato político que tenho como provar, através de imagens e documentos, os quais demonstram a sujeita que tentam armar contra a minha pessoa”.
JOGO SUJO – Barreto do Mercado negou qualquer prática de assédio mora dele contra a diretora e alegou que o fato seria um “jogo sujo”. “Da mesma forma afirmo que nunca existiu assédio moral de minha parte. Essa alegação é apelo político, jogo sujo, inventado por eles por eu não concordar com o uso irregular da máquina pública”.
O petista afirma ter documentos que comprovariam a legalidade das contratações. “Ressalto que já providenciei os documentos que comprovam a legalidade da contratação, as justificativas das providencias por mim adotadas, bem como já separei os documentos e as denúncias, sobre este e outros fatos, que encaminharei ao Ministério Público, a Justiça eleitoral e a delegacia para as providencias cabíveis”.
Ele finaliza afirmando que: “Quem fez a denúncia bem como sua divulgação irresponsável (sem consultar o outro lado da história), poderá ser processado civil e criminalmente. Quem me conhece sabe que estou com as mãos limpas e a consciência tranquila”, finaliza.
DENÚNCIA – No boletim de ocorrência, Ádria de Paula destaca que Barreto teria bloqueado seus e-mails, “dando conotação de que ela estava sendo algo de uma suposta perseguição e assédio moral”.
Ela afirma ainda ter se sentido humilhada em uma ocasião e que devido a isso, segundo ela, seu pai teve um infarto, dando conotação de que os fatos que ela estaria passando na Câmara teria prejudicado a saúde do pai.
Ela cita o fato de ter sido exonerada do cargo e a ação judicial, na qual teve ganho de causa, que determinou que ela retornasse a função de diretora do legislativo.