A represa de Jurumirim está com volume de 35,42% de sua capacidade, o que permite que motoristas estacionarem seus veículos, praticamente, no meio do rio.
A baixa nas águas está proporcionando que diversas pessoas se utilizem da “ilha” que se formou no local, como estacionamento de veículos e para fazer piquenique e mergulhos. A situação já vem ocorrendo há vários meses.
O atual nível da represa transformou a paisagem. Onde se via água, agora é possível ver troncos e ilhas se formando. Várias reportagens e denúncias foram feitas, mas, até o momento, nenhuma atitude foi tomada para resolver o “problema”.
A empresa “China Tree Gorges “é responsável pela represa de Jurumirim. Única saída para salvar agricultura doméstica e o Turismo avareense, é o aumento de volume de água da represa, não fechando tanto suas comportas.
Maria Aparecida Silva, de Itaquaquecetuba, disse à reportagem: “Vocês tem que criar repercussão internacional disto, assim a China, fica com o rótulo de não comprometida com o meio ambiente e abre mais as comportas da represa. Logo, isto vai secar, mais ainda “.
Ela destacou ainda que o prefeito de Itaquaquecetuba chegou a fechar a entrada da cidade como protesto. “Nosso ex-prefeito, Toninho da Pamonha, uma vez – faz mais de 20 anos – fechou a estrada da cidade, com 2 carretas, até ter uma reivindicação, tida como impossível, ser atendida”.
A Rádio Jovem Pan, de São Paulo, fez várias matérias sobre a baixa na represa e sobre como o turismo de Avaré estava sendo afetado.
(Com colaboração de Rogélio Barcheti)