A falta de medicamentos nas farmácias públicas da Prefeitura de Avaré está afetando grande parte da população. Durante a sessão da Câmara Municipal, realizada na segunda-feira, dia 14 de março, os vereadores Luiz Cláudio Despachante (PSD) e Marcelo Ortega (Podemos) falaram sobre a situação.
Para o vereador do PSD, a falta de medicamentos pode resultar em complicações na saúde das pessoas acometidas por alguma enfermidade. “Várias pessoas me procuraram, me reportando a falta de medicamentos na Farmácia 24 horas. É inacreditável. Está faltando “AS”, bem como outros medicamentos. Daqui a pouco vai começar a morrer gente por falta de medicamento. Até dipirona está faltando. É uma situação terrível”.
Já o vereador Marcelo Ortega, a reclamação sobre a falta de medicamentos vem crescendo em Avaré. Estou recebendo muitas reclamações da falta de medicamentos nos postos de saúde e nas demais farmácias da Prefeitura de Avaré. Está crescendo a reclamação em relação a falta de medicamentos em Avaré. Gostaria que o governo se manifestasse e desse uma explicação pública sobre essa carência de alguns medicamentos”.
POLÊMICA – No início do mês, durante audiência pública, o secretário de Saúde, Roslindo Machado, jogou a responsabilidade da falta de medicamentos para os departamentos de licitação e compras.
“Sobre a falta de medicamentos, acho que esses questionamento teria que ser feito na licitação e no departamento de compras, porque dá Secretaria os pedidos são todos encaminhados, agora o que está acontecendo lá eu não sei. Quando as cotações eram feitas pela Secretaria da Saúde não existia esse tipo de problema. A nossa parte nós fazemos”, disse o secretário.
Dias depois, representantes dos departamentos de Licitação e de Compras da Prefeitura de Avaré rebateram a declaração do secretário municipal de Saúde, Roslindo Wilson Machado, sobre a demora na aquisição de medicamentos.
Em nota, os departamentos de licitação e de compras classificaram a declaração como equivocadas. Informaram ainda que as cotações de compras de remédios que estavam sendo feitas anteriormente eram errôneas.
Ainda segundo a Prefeitura, a falta de medicamentos teria sido causada pela empresa vencedora da última licitação, por não cumprir o contrato firmado pela municipalidade.