O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (30) dois resultados positivos para a variante ômicron (B.1.1.529) do coronavírus no Brasil. O sequenciamento genético que apontou a variante foi feito pelo laboratório do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os dois casos são de homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletados no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O exame inicial (PCR) foi feito no dia 25 de novembro e os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar.
Ainda segundo a pasta estadual, ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus familiares.
“Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. O laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2”, diz nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A responsabilidade no monitoramento nos aeroportos é da Anvisa e, até o momento, o governo federal não exige comprovante de vacinação contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país, apenas um teste negativo de PCR e um atestado de saúde.
A Anvisa afirma que oficiou o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde estadual e municipal de São Paulo para adoção das medidas pertinentes.