Faleceu nesta quinta-feira, dia 17 de novembro, a pequena Ana Clara Silveira Andrade, de apenas dois anos de idade. Segundo a família, a criança passou mal na residência e foi encaminhada ao Pronto Socorro, onde a equipe médica atestou o óbito.
A família ainda não tem informações sobre o velório e o enterro da criança.
Ana Clara se afogou no dia 29 de junho enquanto estava com a babá, que tinha uma espécie de creche na casa dela e tomava conta de várias crianças em Piraju.
O pai da bebê contou que, por um descuido, a babá saiu para alimentar outra criança e Ana Clara caiu dentro de um balde com água. Ela foi socorrida, mas chegou ao pronto-socorro da cidade com um quadro de parada cardiorrespiratória.
O médico que atendeu Ana Clara em Piraju disse que ela ficou desacordada por cerca de 15 minutos até ser reanimada. Depois, a menina foi transferida ao HC de Botucatu, onde ficou por quase um mês na UTI.
Durante o período de internação, Ana Clara teve que fazer uma traqueostomia para respirar e uma gastrostomia para se alimentar por meio de uma sonda. Os movimentos foram perdidos e, segundo os médicos informaram aos pais, as sequelas serão para toda a vida.
Com a menina em casa, os pais passaram a arrecadar doações para comprar remédios, fraldas e leite para alimentação enteral. O casal também está em busca de benefícios do governo.
INVESTIGAÇÃO – Inicialmente, a família de Ana Clara informou que não pretendia tomar medidas jurídicas em relação à babá. Apesar disso, eles explicaram que pediram ajuda para a mulher com os custos do tratamento da menina, mas não tiveram retorno.
Com isso, quase três meses após o acidente, a família decidiu registrar um boletim de ocorrência para investigar o caso.
De acordo com a Polícia Civil de Piraju, o BO foi registrado por lesão corporal e o delegado solicitou todo o prontuário médico da bebê para dar início às investigações.
Na época, o pai de Ana Clara explicou que queria saber se houve problemas no socorro da filha, seja por parte da babá que estava com ela na hora do acidente ou dos profissionais que fizeram os primeiros atendimentos.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.