Durante a sessão da Câmara, que ocorreu na segunda-feira, dia 3 de agosto, o assunto da possível voltas as aulas em 2020 foi debatido entre alguns vereadores.
Para o líder do prefeito Jô Silvestre, vereador Coronel Morelli e para Toninho da Lorsa, as aulas deveriam ser retomadas. “Tem alguns movimentos de associações, partidos estão fazendo para que as aulas voltem somente após estar disponível a vacina. Outros falam que as aulas não devem voltar esse ano, só o ano que vem se independer ter ou não vacina e outros falam que tem que voltar as aulas”.
Morelli disse que o vereador Flávio Zandoná, que defende a volta as aulas somente em 2021, teria entrado em contradição ao ser contra ao retorno das aulas e a favor da abertura do comércio em horário normal.
O líder do prefeito destacou ser a favor da volta as aulas, bem como da reabertura total do comércio. “Tem uma contradição do vereador (Flávio Zandoná) que fala que não é para voltar as aulas, mas diz que tem que abrir o comércio. Eu acho que tem que liberar o comércio e também o retorno as aulas, porque não é somente o comércio que está sofrendo com o desemprego. Várias escolas privadas estão sofrendo e mesmo as escolas públicas estão sofrendo também”.
Para ele, os estudantes estariam encontrando dificuldades nas aulas remotas. “As crianças estão com dificuldade com a aula remota, então tem que ser em sala de aula mesmo… claro que com todos os procedimentos e protocolos”.
Já o vereador Toninho da Lorsa disse que o caso precisa ser estudado, masque precisa ser feito mesmo antes da vacina do Covid-19.
“Com relação as escolas, acho que tem que estudar um pouco. Talvez seja um pouco cedo, mas também não é coisa de se deixar, de se estudar, de se pensar, talvez para os mais para o ensino médio, porque já não é criança, já tem um pouco mais de consciência. Tudo com estudo, mas precisa ser feito, precisa começar a andar, sem esperar uma vacina, pois a vacina pode vir ainda este ano, uns dizem que no começo do ano que vem, mas de ainda for dentro deste ano ainda temos quatro e cinco meses de trabalho, que não dá para esperar mais. A gente tem que flexibilizar algumas coisas… vamos tentar se adaptar ao novo normal”, disse.
Nas redes sociais, um grande número de pais e responsáveis dizem que não enviaram os filhos para as escolas, caso seja decidido pela volta das aulas no município. “O ano se recupera, mas a vida não”, postaram alguns pais.
Caso o Governo Estadual estimule uma data para a volta presencial das aulas, caberá ao prefeito Jô Silvestre decidir pelo retorno ou não.
O vereador Roberto Araújo, que faz parte da base de apoio ao atual governo, se manifestou contrário à volta as aulas em 2020, bem como o vereador Flávio Zandoná e Ernesto Albuquerque.