Avaré registrou 11 casos positivos de dengue nos primeiros três meses desse ano, de acordo com balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
Segundo os dados, dos 11 casos, 8 autóctones, ou seja, foram contraídos na própria região, o que comprova a circulação do vírus na cidade. Outros 3 casos são importados. Os infectados contraíram o vírus em outros municípios.
Em janeiro não foram registrados casos de dengue. Já em fevereiro foram 2 autóctones e em março 6 autóctones e 3 importados. Os dados do mês de abril somente serão divulgados em maio.
A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão, porém também se prolifera durante todo ano e é absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de água parada como vasos de plantas, garrafas, lixo, bebedouros de animais, entre outros onde as larvas do mosquito se criam.
Os casos mais graves costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.
No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.
SINTOMAS – Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.
Com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. E quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada.
Entre os criadouros mais comuns estão vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.