Nem todos os medicamentos que deveriam ser fornecidos pela Prefeitura de Avaré estão sendo disponibilizados nas farmácias municipais. Uma munícipe postou em uma rede social a informação de que não vem encontrado o remédio na Farmácia 24 Horas um medicamento de uso contínuo.
Na publicação, ela pede que o prefeito Jô Silvestre resolva o problema da falta de medicamentos no município. “De novo fui na Farmácia 24 horas atrás do remédio Citalopram e ainda continua em falta. Peço humildemente para que nossos representantes como prefeito, secretários, assessores, vereadores veja isso com carinho pois tenho certeza que muitos munícipes estão passando pela mesma dificuldade”, postou R.M.
Ela revelou que necessita do remédio de uso contínuo e que não tem condições de comprar. “Remédio esse que consta para tratamento contínuo. O pior que o mesmo é muito caro visto que sou funcionária pública municipal e estou sem aumento há quase oito anos. Tudo subiu menos nosso salário. Então tenho que escolher o que é mais importante para minha sobrevivência todo mês. E a cada mês diminuo algo. Difícil a situação”, lamentou.
A publicação recebeu vários comentários de internautas criticando a falta de remédios na rede municipal de Saúde.
PRONTO SOCORRO – Informações obtidas pela reportagem dão conta que o Pronto Socorro está com falta de tramal (analgésico), dipirona, remédio para enjoo, vômito, entre outros. Devido à falta de remédios para dor, doses de morfina estariam sendo ministradas nos pacientes.
Há meses a cidade vem registando a falta de remédios, inclusive nas farmácias municipais. Vários vereadores já constataram a falta de medicamentos e cobraram providências da Prefeitura.
No início de abril, o vereador Magno Greguer, que trabalha na farmácia municipal e faz parte da base de apoio do prefeito Jô Silvestre, confirmou a falta de medicamentos no município. “Remédio a gente sabe que está faltando. Existe sim, várias coisas que não estão se encaixando, principalmente a parte de medicamentos, só que já foi falado que houve problemas com a empresa e através deste problema atrasou todas as entregas, teve que fazer nova licitação”.
Ele sugeriu que o problema não seria somente do prefeito. “Será que é só o prefeito que não faz o pedido? Acho que todos tem que acompanhar a saúde mais de perto, fiscalizar, mas fazer e não só falar”.
Magno chegou a revelar que muitos munícipes estariam sem tomar o medicamento e que não teriam dinheiro para comprar o remédio. “Tem muitos hoje que não tem dinheiro para comprar um comprimido e não estão tomando. Isso eu sei. A realidade está para todos verem”.