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Os casos de estupro nos dois primeiros meses de 2022 superaram os casos registrados no mesmo período de 2021. De acordo com os números da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), em janeiro e fevereiro já foram registrados 7 casos, enquanto no ano passado foram 6.
Os números não são animadores para se analisar na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Em janeiro foram registrados 1 caso de estupro em maior de 15 anos e 2 de estupro de vulnerável, quando ocorre em crianças abaixo de 14 anos ou em pessoas que sofrem por debilidade ou deficiência mental e os que não possam oferecer, por qualquer outra causa, resistência.
Já em fevereiro os casos de estupro aumentaram. Em maiores de 15 anos foi registrado 1 caso, já em menores de 14 anos foram 3 casos. Ou seja, nos dois primeiros meses de 2022, foram registrados 7 casos de estupro, sendo 2 em maiores de 15 anos e 5 em menores de 14 anos ou em pessoas que sofrem por debilidade ou deficiência mental.
No total, em 2021, foram 43 casos de estupro registrados em Avaré e na região, sendo 11 em maiores de 15 anos e 32 de estupro de vulnerável.
BRASIL – Uma mulher foi estuprada, em média, a cada dez minutos no Brasil em 2021, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Foram 56,1 mil casos, incluindo estupros de vulnerável, com pessoas do gênero feminino como vítimas.
Os dados, divulgados na segunda-feira, dia 7 de março, pela entidade, foram coletados por meio de um levantamento feito com as polícias civis de todas as unidades da Federação, ou seja, leva em conta apenas os casos que chegaram ao conhecimento das autoridades.
O ano de 2021 representa o início do aumento dos casos de estupro no país depois de uma diminuição ocorrida com o isolamento provocado pela pandemia de Covid-19.
Há ainda mulheres que optam por não denunciar, devido à relação que nutrem com o agressor, o constrangimento por ter sido vítima, o medo de retaliação, ou mesmo a falta de confiança nos sistemas de Justiça.
A taxa média de estupros, incluindo de vulnerável, foi de 51,8 para cada 100 mil mulheres.