A empresa avareense CWR Indústria e Comércio de Confecções Ltda. recebeu a encomenda para a produção de jalecos e outros acessórios, que são indispensáveis para os profissionais de saúde, que estão na linha de frente de enfrentamento ao Covid-19.
O equipamento de proteção individual foi solicitado pelo Hospital Altert Einstein, por meio da Blue Soluções Hospitalares Eireli, que também é responsável pelo Hospital de Campanha que foi erguido no Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo.
Diante da grande encomenda, a CWR montou um Plano de Ações Emergências e Prevenção do Covid-19 para proteger a integridade física e psicológica dos funcionários. Para isso, contratou a empresa Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, a fim de receber autorização da Prefeitura para volta de suas atividades produtivas.
“Esta solicitação dará o direito as empresas de produzir exclusivamente insumos necessários ao enfrentamento do Covid-19 (jalecos, máscaras em tecido, uniformes para forças de segurança pública)”, diz o pedido de autorização.
Devido a urgência na produção do material, foi enfatizado a necessidade da autorização especial de funcionamento, objetivando o fornecimento imediato de insumos necessários aos setores essenciais durante a Pandemia do Covid-19.
O pedido foi encaminhado para a Prefeitura, porém, segundo informações obtidas pelo A Voz do Vale, o executivo teria solicitado um prazo de 15 dias para que o Departamento Jurídico analise o pedido.
O que chama a atenção é a demora da Prefeitura em se manifestar pela liberação. Segundo o novo decreto editado pelo prefeito Jô Silvestre válido até o dia 22 de abril, a Prefeitura autoriza o funcionamento de indústrias e comércios diretamente ligados à produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas por comércio eletrônico ou presencialmente, de produtos de saúde, higiene e alimentos.
Apesar da empresa ser de confecções, neste momento iria produzir itens para serem utilizados pelo profissionais de saúde no combate ao Covid-19, ou seja, atenderia o decreto municipal.
Mesmo assim, a Prefeitura deu um prazo de 15 dias para resolver a questão. A empresa aguarda a autorização urgente do município para iniciar a produção e atender o setor de saúde estadual.