O vereador Tenente Carlos Wagner (PSD) voltou a criticar a rejeição de um requerimento na qual solicitava esclarecimentos sobre a nomeação de uma funcionária da Prefeitura para ocupar um cargo na Câmara de Avaré.
Durante a palavra livre da sessão de segunda-feira, dia 25 de abril, o vereador afirmou que houve a nomeação de funcionária, conforme Ato 23, que ainda não está disponível no site oficial do legislativo, faltando a devida publicidade.
Ele alertou que para ocupar o cargo seria necessário ter o nível superior, porém através de um Projeto de Resolução aprovado pelos vereadores da base na sessão de ontem (dia 25), modificaram a resolução 441/21 e as especificações para “funcionário efetivo do legislativo e/ou cedido”, sendo que anteriormente era permitido apenas “funcionário efetivo”. Também foi alterado o requisito mínimo, que antes tinha como exigência ter curso superior concluído, alterando-o para “ensino superior completo ou cursando”.
“Foi nomeada de forma irregular ao meu ver, porque se estivesse regular, não estariam apresentando o projeto em resolução hoje aqui alterando a resolução 441, ou seja, estão correndo atrás do que talvez esteja errado. Como há uma certa dúvida estaremos buscando informações a quem de direito”, disse.
O vereador também voltou a abordar a o ato da Mesa Diretora que regulamentou o pagamento de abono para servidores da Câmara em dezembro de 2021. Wagner afirma que, coincidentemente, o ato não estaria tendo a devida publicidade no site da Câmara Municipal, salientando que uma funcionária recebeu o salário de R$ 25 mil nesse período.
O vereador relembrou outro fato curioso. Após a votação que acompanhou o parecer do Tribunal de Contas desaprovando as contas do prefeito Jô Silvestre de 2017, foi publicado no Semanário Oficial do município um Projeto de Resolução como se os vereadores tivessem aprovados as contas.
Na ocasião, os vereadores da oposição tomaram devidas providencias, sendo que o suposto equívoco foi corrigido. “Será que foi culpa do estagiário?”, finalizou.