A professora da rede municipal de ensino de Avaré, Mirela Franco, utilizou a tribuna livre na sessão da Câmara, realizada na terça-feira, dia 19 de março, onde realizou uma reflexão pública sobre a educação municipal.
Para ela, Avaré estaria caminhando para um retrocesso na educação devido a falta de investimento e de reconhecimento. “Tenham um olhar cuidadoso com a educação de Avaré. A nossa cidade está caminhando para um retrocesso pelo não investimento e pelo não reconhecimento da importância do que é a educação”.
Mirela destacou que os professores precisam ser ouvidos e consultados para a melhoria da educação. “Professores precisam ser ouvidos e consultados para que todos os envolvidos possam pensar caminhos melhores, com propostas mais dignas de salário, para melhores estruturas físicas e condições de trabalho”.
“Nos ouçam, pois são nós professores que estamos nas salas de aula, somos nós que passamos horas, planejando aulas com a intenção de colaborar com a construção de uma sociedade mais justa, mais ética, democrática, responsável, inclusiva e solidária”, completou.
Ela questionou a qualidade da educação que é oferecida na rede municipal. “Para o município e dada obrigação por lei de oferecer uma educação a todos e que seja de qualidade. Agora eu pergunto: Que qualidade é essa que temos aqui?”.
A professora revelou que o ano letivo de 2024 da rede municipal teria sido iniciado sem o amparo de coordenadores pedagógicos. “Parabenizo os professores que iniciaram o ano letivo de 2024 sem o amparo de coordenadores pedagógicos e de vice-diretores e conseguiram juntos carregar a escola”.
Ela finalizou se solidarizando com professores de outras áreas que teriam sido prejudicados com e exclusão da coordenação técnica pedagógica. “Como professora de inglês, me solidarizo com os professores de artes, educação física, EJA, educação especial que foram muito prejudicados com a exclusão do cargo de coordenação técnica pedagógica das respectivas áreas, que exerciam uma função importante para esses professores”.