Depois de muita polêmica e da insatisfação por boa parte de munícipes, o projeto que permitia o uso das calçadas e de outras áreas e espaços públicos para os estabelecimentos inseridos no segmento econômico de serviço de bares, restaurantes, lanchonetes, foi retirado e não deverá ser mais apreciado este ano. A retirada do projeto ocorreu durante a sessão da Câmara, na segunda-feira, dia 24 de agosto.
A primeira a falar sobre a retirada do projeto foi a vereadora Marialva Biazon. O vereador Flávio Zandoná também chegou a citar o caso. Ele destacou que os vereadores buscam o melhor para a cidade e disse ainda que uma audiência pública, neste momento, seria inviável devido a pandemia do coronavírus.
Já o vereador Alessandro Rios, que, na última semana, pediu o adiamento da votação, foi a fundo no projeto e encontrou algumas possíveis falhas. Segundo ele, uma audiência pública online seria necessária, caso o projeto continuasse na pauta.
Rios disse ainda que o projeto poderia ter vícios de iniciativa, renúncia de receitas e que teria uma nulidade operacional prática. Ele citou a Lei Municipal de mobilidade e destacou que caso o projeto fosse aprovado, nasceria morto. Ele defende que a propositura teria que ter um estudo mais aprofundado.
Já o vereador Toninho da Lorsa, que é um dos autores do projeto, disse não concordar com os apontamentos de Alessandro Rios e que o projeto seria retirado para evitar mais desgaste.
O polêmico projeto é de autoriza dos vereadores: Toninho da Lorsa, Marialva Biazon, Adalgisa Ward, Cabo Sérgio e Flávio Zandoná.