A Polícia Civil de Avaré prendeu, na tarde desta quinta-feira, dia 3 de setembro, em Barra Bonita, quatro pessoas acusadas de terem assassinado, com requintes de crueldade, um homem que trabalhava como “chapa” em um posto de combustíveis da cidade. O crime ocorreu no dia 24 de agosto.
Informações obtidas com exclusividade pelo A Voz do Vale dão conta que foram presos três homens e uma mulher que ainda não tiveram os nomes divulgados pela polícia. Um outro homem que também teria participado do crime ainda não foi identificado. Todos responderão por latrocínio (roubo seguido de morte).
O homem, identificado como Ramon “Paraná”, morava sozinho em um antigo prédio da Polícia Militar há cerca de 15 anos.
Informações dão conta que 5 pessoas, sendo 4 homens e uma mulher pediram para ficar no local por algum tempo. No dia do crime, eles teriam feito um almoço e teriam ingerindo bebida alcoólica. Em determinado momento, teria havido uma desinteligência, sendo que “Paraná” acabou sendo morto.
A Polícia Civil chegou até a prisão deles após um dos homens, que é cadeirante, estar utilizando o celular que era da vítima. O sinal do aparelho foi rastreado, sendo que ligações estavam sendo efetuadas de Barra Bonita.
Diante das informações, os policiais se dirigiram até Barra Bonita onde localizaram o homem com as outras pessoas. Eles teriam confessado o crime.
Todos foram presos e encaminhados ao Plantão Policial de Avaré. Os três homens deverão ser encaminhados a Cadeia de Piraju. Já a mulher deverá ser encaminhada a Cadeia de Porangaba. A Polícia Civil ainda tenta localizar a quinta pessoa que teria participado do crime.
O CRIME – A vítima foi encontrada amarrada, sentada no chão com as calças abaixadas até os joelhos. Sangue teria sido verificado no chão onde Paraná estava sentado. Sua cabeça estava com coberto por um pedaço de pano.
Paraná, conforme apurado pelo Jornal A Bigorna, também havia sido amordaçado com um papel plástico similar a uma fita adesiva e com muitos fios em torno de seu pescoço. Na testa da vítima havia um ferimento aparentemente contundente e na mão esquerda também foi encontrado um ferimento similar a “ferimento de defesa”. As mãos estavam amarradas pelos mesmos tipos de fios que revestiam o pescoço.
Matéria atualizada às 19h14