A cada quatro anos, o coração de milhares de brasileiros acelera durante o maior evento de futebol do mundo. A paixão pelo esporte faz as pessoas atravessarem continentes para acompanhar a disputa.
O g1 conversou com um torcedor de Avaré que já assistiu ao menos 20 jogos de forma presencial, em três edições da Copa do Mundo.
Apaixonado por futebol, o advogado Paulo Pimentel viajou para assistir às Copas no Brasil, na Rússia e no Catar. “A sensação de acompanhar os jogos da seleção brasileira numa Copa do Mundo é inesquecível”, comenta o torcedor.
No Catar, Paulo dividiu um apartamento com amigos. O grupo assistiu a cinco jogos desta edição, incluindo Brasil contra Sérvia e, depois, contra a Suíça.
Paulo visitou o país do Oriente Médio pela primeira vez e diz ter tido uma ótima experiência, e confirmou que foi sua edição favorita, apesar das divergências culturais. “Estavam bem preparados para a Copa e muito cordiais”, avaliou Paulo.
As viagens para os jogos da Copa do Mundo estão virando tradição para Paulo, que já está planejando assistir à edição de 2026, que será no Canadá, Estados Unidos e México.
ALÉM DO FUTEBOL – A pluralidade cultural é outro fator que Paulo destaca de suas viagens à Copa do Mundo. “A Rússia me surpreendeu, as pessoas dizem que os russos são frios e antipáticos, mas foram muito calorosos ao receber os turistas para a Copa, falam inglês muito bem também, mas, no geral, a cultura deles é parecida com a nossa”, analisa.
Em contraponto ao ocidente, o advogado destaca as diferenças do povo catari. “No Catar, as diferenças foram enormes. Desde a vestimenta, religião, gastronomia e o próprio alfabeto. Também foi bem organizada por acontecer em apenas uma cidade. Acho que a maior semelhança destes países com o nosso são os preços de comida e bebida, exceto pela cerveja que custa muito mais no Catar.”, comenta Paulo.
“Todas as mulheres lá usam burcas, algumas apenas os olhos aparentes. Também achei interessante o fato de eles pararem o que estão fazendo para rezar quatro vezes ao dia. Uma música muito alta começa a tocar na cidade e todos rezam juntos”, conta o advogado.
FONTE: G1