Durante a sessão da Câmara de Avaré na terça-feira (27), o presidente da Casa de Leis, vereador Luiz Cláudio da Costa (PSD), denunciou um caso de desperdício de dinheiro público em uma área que estava sendo desapropriada pela Prefeitura, mas, mesmo sem o processo de desapropriação ter sido finalizado, o município iniciou uma obra no local.
Segundo o vereador, a Prefeitura iniciou, em 2020, uma obra de pavimentação na Avenida Domingos Leon Cruz, no Bairro Santa Mônica, com prazo de 2 anos para conclusão. A obra incluía a desapropriação da área, mas o processo não foi finalizado.
“Eu acompanho esse caso há mais de 2 anos e é um absurdo o que está acontecendo nessa Avenida Domingos Leon Cruz, no Bairro Santa Mônica. A obra de pavimentação foi iniciada em 2020 com prazo de 2 anos para conclusão e o prefeito Jô Silvestre desistiu da desapropriação. Investiu no local, dinheiro público suado da população”, disse o vereador.
Em uma ação judicial, a Justiça determinou que a área fosse devolvida ao proprietário e que todas as melhorias feitas no local, como a instalação de guias para pavimentação, fossem retiradas.
“É uma via importante de acesso a marginal da SP-255. É lamentável que pagamos em uma noite de show da Emapa R$ 950 mil e em uma área dessa, o prefeito não quer pagar para terminar a obra. Pediu a desapropriação, mas sem ter a emissão da posse investiu no local e agora desistiu”, disse.
O vereador Luiz Cláudio da Costa criticou o que chamou de “desperdício de dinheiro público” e “falta de planejamento” da Prefeitura. Ele destacou que a obra era importante para a população, mas que agora está parada e o dinheiro investido foi jogado fora. “Foi feito um depósito ínfimo para pagar a desapropriação dessa área, houve pedido um pedido de perícia, onde foi concluído que teria que pagar um valor e a Prefeitura não pagou.
O presidente da Câmara também afirmou que a Prefeitura não se pronunciou sobre o caso e que a Câmara Municipal vai acompanhar a situação. “A comunidade de Avaré é quem paga o preço do desperdício de dinheiro público. A obra inacabada causa transtornos aos moradores e a falta de planejamento da Prefeitura prejudica o desenvolvimento da cidade”.
“O prefeito praticamente abandonou a cidade”, finalizou.