Desde o início da atual gestão, o prefeito Jô Silvestre já vetou 8 projetos do vereador Hidalgo Freitas (PSD), sendo a grande maioria de intuito social.
Um dos projetos vetados será votado na sessão legislativa de segunda-feira, dia 18 de abril. A propositura que foi aprovada por unanimidade na Câmara institui o Dia Municipal em Homenagem e Gratidão aos Profissionais da Saúde que atuaram na linha de frente contra a Covid-19.
Em março, os vereadores da base do governo acataram o veto do prefeito ao projeto que instituía na cidade o mês de conscientização da doença de Parkinson, denominado “Tulipa Vermelha”.
O veto ao projeto acabou repercutindo negativamente de forma nacional. Durante a sessão, o vereador Hidalgo Freitas lamentou o veto e exibiu um áudio do Deputado Federal Ricardo Izar, na qual afirmou que os vereadores da base do prefeito teria votado a favor do veto de forma irresponsável.
Daniela Lanzer, idealizadora com o Vibrar com Parkinson, projeto que vem há quase 8 anos trabalhando a favor das causas parkinsonianas e na luta pelos direitos das pessoas com Parkinson, também se manifestou sobre o veto e criticou a atitude o prefeito e dos vereadores da base.
Em maio de 2021, o vereador Hidalgo Freitas teve 3 projetos vetados, sendo um deles que criou a campanha de conscientização ao câncer de mama em outubro. Outra lei é que autorizava a Prefeitura a transmitir ao vivo pela internet as licitações e, a outra lei vetada, autorizava o executivo a disponibilizar informações dos gastos e andamentos das obras públicas municipais no site oficial da Prefeitura.
Na época o parlamentar classificou o ato como uma “palhaçada e falta de respeito”.
Em outubro de 2021 o prefeito Jô Silvestre voltou a vetar leis que foram aprovadas por unanimidade na Câmara Municipal e que são de autoria de vereador que faz parte do grupo de oposição.
A lei vetada normatizava o descarte de medicamentos em desuso no município. Na mesma sessão, os vereadores da base também acataram o veto do prefeito que dispunha sobre os funcionários da rede de educação pública e privada realizarem comunicação de maus-tratos sofridos por menores.
MAIS VETOS – Em agosto de 2021, outros vereadores do PSD tiveram leis vetadas por Jô Silvestre. As leis são de autoria dos vereadores Adalgisa Ward, Luiz Cláudio e Tenente Carlos Wagner, todos do PSD.
A lei da vereadora Adalgisa Ward, que foi aprovada pelo legislativo, dispõe sobre a obrigatoriedade e o dever de bares, cafés, quiosques, complexos e centros gastronômicos, restaurantes, casas noturnas, espaços de eventos e shows e de ambientes assemelhados adotarem medidas de auxílio e segurança à mulher que se encontre em situação de risco ou assédio em seu interior.
Já a lei do vereador Luiz Cláudio dispõe sobre a obrigatoriedade de comprovação do atendimento de percentual mínimo de aprendizes no Município da Estância Turística de Avaré Estado de São Paulo, a ser inserida nos editais de licitação para contratos de qualquer natureza. A outra lei vetada é do Tenente Carlos Wagner e faz uma alteração de lei.
O vereador Marcelo Ortega (Podemos) também enfrentou a mesma situação, tendo projetos aprovados na Câmara e vetado pelo prefeito e, posteriormente, vereadores da base mudando o entendimento e acatando o veto aos projetos.