Segundo matéria veiculada pela Do Vale TV, a nova direção do partido Cidadania expulsou a ex-presidente Isabel Cardoso da legenda. O vereador Flávio Zandoná, que também é membro do partido, teria sido advertido, já que o Cidadania se colocou como oposição do governo de Jô Silvestre e as condutas de Zandoná não estariam sendo aceitas pelos membros do partido.
Segundo o presidente do Cidadania, Gerson Cardoso Fiuza, as atitudes de Zandoná e de Isabel Cardoso foram tomadas sem que os demais membros da legenda fossem consultados. “Esse pedido de intervenção no partido foi um pedido pessoal meu ao diretório estadual. Era um caso delicado, pois envolvida um vereador eleito presidente da Câmara e a ex-presidente Isabel Cardoso e que é a atual secretária de Cultura de Avaré. Todas as atitudes dessas duas pessoas foram feitas à revelia, sem reuniões e consulta ao diretório ou quem quer que seja”.
Ele revelou que no sábado, dia 3 de julho, uma reunião foi realizada, onde ficou decidido pela expulsão de Isabel Cardoso e de advertir o vereador Flávio Zandoná. “No sábado tivemos uma reunião na qual formamos uma Comissão de Ética para que fossem analisados esses fatos e que já houvesse uma decisão, primeiramente a respeito da ex-presidente Isabel Cardoso e também a respeito da condução sobre as atitudes do atual vereador e presidente da Câmara, Flávio Zandoná, por ter ido completamente contrário as orientações do Cidadania em Avaré”, disse.
“Com relação a senhora Isabel Cardoso foi decidido, por unanimidade, pela expulsão dela do quadro partidário do Cidadania. Ela não faz mais parte do partido oficialmente”, completou
EM XEQUE – Fiuza afirmou que o vereador Flávio Zandoná terá que seguir as orientações do partido. “O vereador Flávio Zandoná tem que seguir o que foi estabelecido antes das eleições, pois estávamos apoiando um determinado grupo, e esse apoio foi feito oficialmente e o Cidadania não é contra por ser contra, mas de ser a favor do que é bom para o município, da gente apoiar um plano de governo e não, o que acontece hoje, um plano de poder”.
O presidente revelou ainda que o Cidadania é contra as atitudes que vem sendo tomadas na Câmara Municipal, principalmente pelo vereador Flávio Zandoná. “Somos contrários a tudo que vem ocorrendo hoje e o presidente da Câmara, que hoje pertence ao Cidadania. Ele vai ser orientado agora antes das votações a seguir as orientações que o diretório orientar ele, sob pena de ser advertido e, por meio das advertências, através da Justiça, seja substituído pelo segundo candidato mais votado do nosso partido”.
Fiuza disse que o mérito da eleição de Zandoná não seria somente dele, mas também dos demais membros que concorreram na eleição de 2020. “O vereador Flávio Zandoná não foi eleito somente com os votos dele, mas por um coeficiente eleitoral, com os votos de todos os candidatos do nosso partido. O mérito da eleição dele, não é somente dele, pertence ao conjunto do Cidadania”.
OPOSIÇÃO – Ele afirmou que o Cidadania é oposição ao governo de Jô Silvestre. “O Cidadania sempre foi oposição a esse sistema de governo. O Cidadania tem um plano de governo, inclusive se espelhando em municípios vizinhos que estão muito a nossa frente… O Cidadania voltou ao que era”.