O Conselho Tutelar emitiu uma nota na tarde desta quinta-feira, dia 30 de março, afirmando ser Fake áudios que circulam em grupos de WhatsApp, onde uma suposta conselheira teria colocado família em alerta sobre um possível ataque nas escolas de Avaré.
“O Conselho Tutelar de Avaré vem informar a população sobre os áudios que estão circulando via WhatsApp onde mencionam que uma conselheira tutelar estaria colocando as famílias em alerta sobre o possível ataque nas escolas estaduais e municipais. Desta forma, salientamos que esses áudios são Fake e que nenhuma das conselheiras alertou de algum massacre”, diz a nota que é assinada pelas conselheiras Gislene Hersoguenrath, Silvia Oliveira, Alda Pagani e Márcia Braga.
O A Voz do Vale teve acesso a áudios onde uma mulher, não identificada, onde alerta sobre um possível ataque que ocorreria em uma escola de Avaré nesta quinta-feira, dia 30 de março.
“Eu não sei se é verdade, mas uma amiga minha, assistente social ligou informando que as escolas de Avaré estão em alerta. Ela não soube me explicar se é escola estadual ou municipal, mas a gente deduz que é estadual”, disse.
No áudio ela diz que foram encontrados símbolos da suástica na porta de um banheiro de uma escola, com a data 30/03/2023. “Ela, como assistente social, cuida de toda essa parte, diz que todos estão em alerta”. “Amigos, tomem cuidado, a gente não sabe se isso é verídico, mas eles estão em alerta”, completa.
Áudios se uma suposta aluna de uma escola estadual também circula pelos grupos. Em um deles, a estudante confirma ter o símbolo da suástica na porta de um banheiro.
A Polícia Civil informou que não tem informações sobre ocorrências que tenham sido registradas nesta quinta-feira (30) nas escolas do município.
Segundo informações do Jornal in foco, a dirigente regional de Ensino, Lucimeire Gomes Mendonça, confirmou que todos os boatos são fakes News. “Não há absolutamente nada”.
Ainda segundo o in foco, a Polícia Militar confirmou que apenas uma briga de alunos foi registrada, sem qualquer relação com ataques. Um desentendimento ocorreu na quarta-feira (29) no intervalo de aulas e um dos alunos envolvidos, de 14 anos, estaria de posse de um “estilete” com intenção de utilizar contra outros alunos.
Tendo em vista que o aluno é assistido pela “Casa Transitória”, foi solicitada a presença de um responsável para acompanhar a ocorrência.