Segundo o representante do executivo, Zenna Araújo, a Prefeitura de Avaré limitará a reabertura do comércio a partir de segunda-feira, dia 1º de junho.
As decisões, segundo Zenna, foram tomadas após reunião que foi realizada na quinta-feira, dia 28 de maio, entre representantes da Prefeitura, o prefeito Jô Silvestre, o Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 da cidade, além de médicos e especialistas.
Os comerciantes poderão abrir os estabelecimentos das 8 às 13 horas e terão que contar com álcool em gel e máscaras, tanto para os funcionários quanto aos clientes. Lojas de roupas não poderão utilizar os provadores. O comércio poderá funcionar com 40% de pessoas dentro das lojas, para evitar as aglomerações.
Ainda segundo Araújo, bares e restaurantes não poderão retornar normalmente as atividades. Esses estabelecimentos poderão funcionar somente no serviço delivery e no drive-thru, o que já vem ocorrendo.
As feiras livres realizadas no município poderão ser realizadas, porém somente com a venda de horti-fruti, ou seja, legumes, verduras e frutas. Venda de pastéis, roupas, entre outros, estão proibidos. Ainda não foi definido a volta da Feira da Lua e a Feira da Avenida Paranapanema.
Os serviços de transportes poderão voltar, porém com 50% da capacidade. Isso é válido para o transporte público, táxis e serviços de aplicativos. Todos terão que fornecer álcool em gel, sendo que os motoristas e usuários terão que usar máscaras. Os veículos terão que ser higienizados.
Também estão proibidos o funcionamento das igrejas e templos, sendo vedados os cultos religiosos. Academias, eventos artísticos e eventos ao ar livre estão proibidos.
Somente estão permitidos a voltar funcionar normalmente as imobiliárias, concessionárias e escritórios, no horário das 8 às 17 horas.
Essas medidas são válidas por 14 dias a partir do dia 1º de junho e serão revistas após esse período. O prefeito Jô Silvestre deverá formalizar a decisão em decreto que deverá ser editado ainda nesta sexta-feira, dia 29 de maio.
O plano de flexibilização anunciado pelo governador João Dória prevê que cada município defina o que deve ou não funcionar, mediante a análises técnicos e científicos.